Li
há
alguns dias um texto sobre
um artigo publicado por um grupo de cientistas da Universidade
Flinders, na Austrália, que categoricamente
afirma
que a humanidade está “quase condenada”, devido ao grave impacto
das ações humanas
sobre a biodiversidade do Planeta, e
“quando
compreendermos totalmente o impacto da deterioração ecológica,
será tarde demais”.
Citam
ainda que “O
problema
é agravado pela ignorância e pelo interesse próprio de curto
prazo, com a busca por riquezas e interesses políticos atrapalhando
a ação que é crucial para a sobrevivência”. Enfim,
vou
colocar o link no final deste texto para quem quiser dar uma lida.
Vale a pena.
Após
a leitura, lembrei de março de 2020, quando o Mundo todo se abalou
com o colapso do sistema de saúdes de países europeus devido à
pandemia, que se alastrava pelo Planeta.
As
pessoas do mundo inteiro levaram um susto, o que fez com que uma boa
parte da população mundial diminuísse o ritmo e buscasse refúgio
em suas casas.
Começaram
a chover boas ações no mundo inteiro, mensagens de amor trocadas e,
com a queda da atividade econômica, as emissões de carbono na
atmosfera reduziram a níveis muito baixos. A partir disso, rios que
antes eram turvos amanheceram cristalinos, espécies de aves que não
eram vistas há anos surgiram nos céus, e as grandes cidades
voltaram a ter um ar respirável, sem fumaça e fuligem.
A
natureza é bondosa, sempre nos manda avisos, sempre nos dá sinais quando precisamos corrigir rumos.
Mas temos que ter a sabedoria para percebê-los.
Nesse
momento, tivemos uma chance única e preciosa de pararmos um pouco e
repensarmos, como
sociedade, toda
a nossa forma de vida e nossos valores.
Em
vez disso, foram fomentados conflitos sociais e
empilhamos
mais de 3 milhões de corpos
humanos (até agora), que morreram asfixiados
e,
na sua grande maioria, solitários.
Temos
que agir com mais cuidado, mais
calma, andar
mais devagar, prestar
mais atenção ao
nosso redor. A
natureza é muito bondosa, mas também é implacável. Se
persistirmos no erro de fechar os olhos para os terríveis males
causados pela ganância e pelo egoísmo, estaremos todos condenados.
Citando
apenas um pequeno (mas emblemático) exemplo dessa rede perversa alimentada
pela ganância: No
Brasil, parte das Igrejas Evangélicas são
o principal pilar de
sustentação do
Governo que levou o país à maior tragédia humanitária de sua
história. O
sustentam
em
troca de benefícios pessoais, de seu “Plano de Poder”, como diz
o título de um dos livros escritos pelo bispo mais famoso e mais
poderoso desse sistema.
Em
nome de Jesus, cometem atrocidades, estimulam conflitos, espalham
mentiras e levam sofrimento a toda parte.
Quem
dera
realmente
tivéssemos
a sabedoria necessária para ignorarmos interpretações prontas e
falácias, para então percebermos
a real mensagem
que está escrita no Novo Testamento:
"Portanto
eu lhes digo: não se preocupem com suas próprias vidas, quanto ao
que comer ou beber; nem com seus próprios corpos, quanto ao que
vestir. Não é a vida mais importante do que a comida, e o corpo
mais importante do que a roupa?
Observem
as aves do céu: não semeiam nem colhem nem armazenam em celeiros;
contudo, o Pai celestial as alimenta. Não têm vocês muito mais
valor do que elas?
Quem
de vocês, por mais que se preocupe, pode acrescentar uma hora que
seja à sua vida?
"Por
que vocês se preocupam com roupas? Vejam como crescem os lírios do
campo. Eles não trabalham nem tecem.
Contudo,
eu lhes digo que nem Salomão, em todo o seu esplendor, vestiu-se
como um deles.
Se
Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é
lançada ao fogo, não vestirá muito mais a vocês, homens de
pequena fé?
Portanto,
não se preocupem, dizendo: ‘Que vamos comer? ’ ou ‘que vamos
beber? ’ ou ‘que vamos vestir?
Pois
os pagãos é que correm atrás dessas coisas; mas o Pai celestial
sabe que vocês precisam delas.
Busquem,
pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas
essas coisas lhes serão acrescentadas.
Portanto,
não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã se preocupará
consigo mesmo. Basta a cada dia o seu próprio mal".
Mateus
6:25-34
Texto
citado:
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